domingo, 5 de maio de 2013

[Maratona de Vícios #01]: Alias



A história de Bristow, Sydney Bristow.


“Meu nome é Sydney Bristow. Sete anos atrás, fui recrutada por uma ramificação secreta da CIA, chamada SD-6. Jurei sigilo, mas revelei a meu noivo. Quando o diretor da SD-6 soube, ele mandou matá-lo. Foi quando eu soube a verdade. A SD-6 não faz parte da CIA. Trabalho para aqueles que eu pensava combater. Fui ao único lugar que podia me ajudar a destruí-los. Agora sou uma agente dupla da CIA. Meu contato é Michael Vaughn. Apenas outra pessoa conhece a verdade sobre mim, outro agente duplo dentro da SD-6, um homem que mal conheço: meu pai."

Começo hoje a coluna Maratona de Vícios, que será postada sempre que eu encerrar um maratona. Seja de séries, franquias cinematográficas ou até uma saga literária. Por que quem não adora uma bela maratona? E para a estreia nada melhor que essa grande obra prima de JJ Abrams, Alias. Minha última maratona, encerrada há cerca de duas semanas.

Alias teve cinco temporadas exibidas entre 2001 e 2006. Tem como protagonista Sydney Bristow, que foi divinamente interpretada por Jennifer Garner que precisava se reinventar a cada episódio para dar credibilidade aos inúmeros disfarces que a função exigia. Cada um com suas peculiaridades memoráveis. E é ela quem narra a introdução da 1ª temporada, contando um resumo do que é a sua vida. Mas Sydney é muito mais que uma agente dupla, e é fácil perceber isso logo no piloto da série. Quando sua vida muda drasticamente ao descobrir que boa parte de sua vida não passava de mentiras e ela precisa lidar com isso e destruir o inimigo como modo de fazer justiça a morte de seu noivo.

Como temática, Alias mistura espionagem e ficção científica. Muitas das missões são diretamente relacionadas aos artefatos de Milo Rambaldi. Um artista e profeta (mistura de Da Vinci com Nostradamus) que viveu há 500 anos e que fez diversos artefatos que deveriam ser reunidos para cumprir suas profecias. Sendo que algumas dessas profecias citavam uma mulher que muitos acreditavam ser Sydney, chamada por ele de A Escolhida. Esses artefatos eram caçados por seguidores de Rambaldi que buscavam o poder e a vida eterna prometidos pelo mestre, e mercenários que os venderiam a quem pagasse mais.


Alias tem uma das marcas registradas de JJ Abrams: relações humanas. Sendo a de Sydney com seu pai, Jack Bristow (Victor Garber), a mais delicada de todas. Isso porque Sydney mal conviveu com Jack até descobrir que ele também era um espião e começar a trabalhar com ele. E logo Sydney descobre que há muitos segredos sobre sua família, principalmente com relação à sua mãe. Mas ao longo da história vemos essa relação entre pai e filha evoluir de modo que fica impossível não se apegar e emocionar.

Os demais personagens e o elenco também não deixam nada a desejar. Houve várias mudanças durante os cinco anos de Alias e é difícil escolher alguns para falar. Mas com certeza não se pode deixar de mencionar Arvin Sloane (Ron Rifkin), diretor da SD-6 e grande vilão da série que odiamos amar por sua ambiguidade. Marcus Dixon (Carl Lumbly), parceiro de Sydney na SD-6 e que depois também migrou para a CIA além de sempre ser um ótimo amigo. Michael Vaughn (Michael Vartan), contato de Sydney na CIA e que acaba por virar interesse amoroso da mesma. Marshall Flinkman (Kevin Weisman), analista que cria os apetrechos que Sydney usa nas missões e protagonista de inúmeros momentos hilários. Francie Calfo (Merrin Dungey) e Will Tippin (Bradley Cooper), melhores amigos de Sydney que fazem parte de sua vida “normal” e dos quais ela esconde sua vida secreta na tentativa de protegê-los. Há ainda outros ótimos personagens, mas receio não poder falar sobre eles sem fazer grandes revelações sobre o enredo.


É completamente fácil se apegar a Alias pelas diversas emoções que são proporcionadas. O episódio piloto já é um avalanche emocional por si só. Tudo é intenso e crível. Cada momento é bem elaborado, cada reação fácil de ser sentida. Isso acontece porque você se sente tão próximo dos personagens que consegue se colocar no lugar deles. Essa é a mágica. Sem falar do fato de misturar ação, suspense, romance e até comédia em doses certas. Fazendo você querer sempre mais.

Sim, a mistura é um dos muitos atrativos de Alias. E se você ainda não viu Alias mas já viu outras obras de JJ Abrams como Lost, Fringe e até Person of Interest, prepare-se pra momentos “então é daí que isso veio”. Passei por isso diversas vezes. E não falo só da forma de enredo. Bom, assista e entenda.

Espero que tenham gostado da proposta da coluna e se interessado por Alias, porque eu já estou louca pra ver outra vez. E caso já tenha visto Alias, divida seu amor por Sydney Bristow!

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