quarta-feira, 6 de novembro de 2013

[Vale Ver #01]: Fringe


O impossível é só uma questão de opinião.

Pensando em uma forma de indicar séries que vejo/já vi sem ser pela coluna Maratona de Vícios – pois não sei quando poderei revê-las – surgiu uma nova coluna: Vale Ver. Assim como a maioria das colunas essa não terá uma periodicidade exata, sendo postada quando convir. Aqui falarei (tentando ser mais breve possível) sobre séries de TV que amo, estejam elas em andamento ou já finalizadas. E para a estreia escolho nada menos que minha segunda favorita: Fringe.
Criada pelo meu eterno amado gênio JJ Abrams, Fringe iniciou sua jornada em 09 de Setembro de 2008, teve 100 episódios divididos em 5 temporadas transmitidas originalmente pela rede de TV americana FOX. E até o seu inevitável fim em 18 de Janeiro de 2013 maravilhou e mobilizou milhares de fãs pelo mundo. Em seus cinco anos de duração, Fringe explorou em sua elaborada trama a tênue linha entre a ficção científica e a realidade. Onde literalmente pessoas fazem o impossível e ultrapassam qualquer barreira por amor. E acreditar faz parte de fazer com que as coisar aconteçam.


O enredo gira em torno da Divisão Fringe, uma divisão secreta do FBI que investiga casos sem explicação aparente que envolvem a Ciência de Borda (Fringe Science). Nela trabalham os agentes Olivia Dunham (Anna Torv) e Charlie Francis (Kirk Acevedo), o cientista renomado Walter Bishop (John Noble) que passou os 17 anos anteriores em um hospital psiquiátrico, seu filho e tutor Peter Bishop (Joshua Jackson) e a agente júnior Astrid Fransworth (Jasika Nicole). Eles são liderados pelo agente do DHS Philip Broyles (Lance Reddick) e constantemente precisam da consultoria da executiva manipuladora Nina Sharp (Blair Brown).

Logo a mitologia da série vai se aprofundando em seus personagens e relacionamentos que formam. A forma como o passado deles pode influir no futuro da humanidade é muito bem explorada, assim como os momentos científicos que são sempre brilhantes. A trama se desenvolve conforme os personagens descobrem mais sobre si mesmo, sobre sua função para salvar a humanidade. E tudo isso se torna mais impactante quando você vê pessoas dispostas a se sacrificarem pelo bem de seus entes queridos.



Eu poderia escrever parágrafos e mais parágrafos falando sobre a maravilhosa mitologia e repleta simbologia de Fringe, mas como puderam perceber quero falar mesmo dos personagens. Eles são do tipo que te cativam e te fazem querer que sejam parte da sua vida. Isso muito provavelmente se deve ao talento e carisma do elenco. Anna Torv, Joshua Jackson e John Noble formam um trio sem igual, fazendo de cada cena em que estejam uma verdadeira aula de interpretação. Antes de começar a ver Fringe (meados de 2010) via inúmeros comentários indignados de que mais um Emmy ou Globo de Ouro tinha se passado e nenhum dos três (principalmente John e Anna) recebido se quer uma indicação. Até aí nada de mais, todo fã quer que seu ídolo seja premiado. Mas foi eu começar a ver pra entender a injustiça que estava – e continuou - sendo feita.

Fringe é tipo de série que te mostra que sempre há pelo que lutar. Que mesmo quando tudo parecer acabado, haverá uma brecha por onde entrará a luz. Que você deve manter a mente aberta, ou poderá não ver as respostas à sua frente. Que uma simples tulipa branca pode simbolizar incontáveis coisas, do perdão à persistência para tornar algo em realidade. E que sempre se deve procurar por um arco-íris após a chuva, as coisas podem melhorar. Só continue procurando.

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