domingo, 1 de junho de 2014

[Maratona de Vícios #13]: Prison Break


Lutando pela liberdade e buscando a verdade.

Prison Break Theme Song (Main Titles)

Eis uma série que sempre me gerou curiosidade devido aos inúmeros elogios que sempre ouvi a respeito. Conheço algumas pessoas que acompanharam na época junto com Lost, mas eu mesma não tive tempo ou oportunidade para tal. Sem falar daquela pontinha de preconceito por ser uma série sobre cadeia. Mas a oportunidade chegou e o preconceito se foi, pois Prison Break é muito mais que uma série sobre cadeia.

A história gira principalmente em torno dos irmãos Michael Scofield (Wentworth Miller) e Lincoln Burrows (Dominic Purcell). Lincoln foi acusado e condenado a sentença de morte por um crime que não cometeu. A fim de salvar seu irmão, Michael como engenheiro civil que trabalhou na reforma da Penitenciaria de Fox River monta um plano super elaborado pra tirá-lo de lá. Sendo que parte do plano consiste em assaltar um banco e também ser preso. Enquanto isso, do lado de fora, a amiga de longa data e advogada Veronica Donovan (Robin Tunney) e que já foi namorada de Lincoln tenta provar a inocência dele. Mas como todas as provas contra ele foram meticulosamente forjadas, isso se torna uma tarefa impossível. E ainda tem que resolver os problemas de LJ (Marshall Allman), filho de Lincoln.

Para concluir seu plano, Michael precisa fazer aliança com outros presos. Dentre eles vale destacar: Fernando Sucre (Amaury Nolasco), o carismático porto-riquenho que se torna um grande amigo dos irmãos; Theodore “T-Bag” Bagwell (Robert Knepper), condenado por assassinato e estupro e que apesar de nada confiável é imprescindível em vários momentos; John Abruzzi (Peter Stormare), um chefão da máfia; Charles Westmoreland (Muse Watson), um pacato senhor cujo todos desconfiam ser o lendário D. B. Cooper; Benjamin Miles “C-Note” Franklin (Rockmond Dunbar), um homem que foi parar na cadeia por tentar fazer a coisa certa; David “Tweener” Apolskis (Lane Garrison), um jovem problemático e de quebra Charles “Haywire” Patoshik (Silas Weir Mitchell), um preso do setor psiquiátrico. Também precisa ganhar a confiança da Dra. Sara Tancredi (Sarah Wayne Callies), com quem acaba se envolvendo romanticamente, e do Diretor Henry Pope (Stacy Keach). E como complicação encontra o Capitão Brad Bellick (Wade Williams), um guarda corrupto que se torna uma verdadeira pedra no sapato.



Prison Break tem muitos outros personagens importantes que entram ao longo da trama, inclusive alguns de meus favoritos, mas falar sobre eles significa dar spoilers cruciais. O que mais me impressionou nesses personagens todos foi a elaboração deles. Todos são únicos e incrivelmente reais. Suas emoções e anseios, defeitos e virtudes são críveis. Sem falar que alguns me fizeram mudar de ideia a seu respeito diversas vezes. Mas apesar de gostar muito de Michael por causa de sua genialidade peculiar, preciso confessar que meu favorito é Fernando. Acho que todo mundo devia ter um amigo como ele. Toda a lealdade que entrega a Michael e a devoção que tem por sua amada Maricruz (Camille Guaty) fazem de Fernando um personagem impossível de se não amar.

Mas aí você me pergunta: Como diabos a história de um homem querendo salvar o irmão da cadeira elétrica pode se desenvolver a ponto de virar uma série de sucesso? Por que ele foi condenado à morte por um crime que não cometeu? E quem forjou as provas? Bom, meus caros, isso tudo se trata de uma conspiração. Sim, conspiração! Isso é o que faz de Prison Break uma série tão irreverente e que me fez amá-la tanto. Amo uma boa conspiração, e fiquei feliz da vida quando descobri que era disso que se tratava.



Exceto que talvez eu esteja exagerando ao dizer que a conspiração é o motivo da irreverencia da série. Sim, essa parte é instigante e a trama envolvendo a Companhia é de um brilhantismo sem igual. Mas o que faz de Prison Break tão especial são seus personagens. Volto a falar deles pois suas relações são mesmo épicas. O tipo de personagens que mostram que mais importante que as disputas por poder daqueles que pouco se importam com alguém além de si mesmos é o que fazemos por aqueles que são próximos de nós. E há poucas coisas tão belas quanto a mensagem final. Mas não vou contar qual foi.

Prison Break teve 83 episódios divididos em 4 temporadas, exibidos originalmente pela FOX americana entre 29 de Agosto de 2005 e 15 de Maio de 2009. Na verdade tem meio que uma “pegadinha” nesses 83 episódios, pois dois deles (os últimos da 4ª temporada) correspondem ao filme The Final Break. Esse filme mostra o que aconteceu antes do salto de quatro anos ocorrido na última cena do que seria o season finale, o 4x22 (Killing Your Number). Ou seja, se assim como eu você for assistir Prison Break pelo Netflix, não entre em pânico por não terem o filme no catalogo. Tem, apenas está registrado como os episódios 4x23 (The Old Ball and Chain) e 4x24 (Free).

Prison Break é uma série incrível que tive a felicidade de assistir. Com personagens realistas e um enredo intricado que me levou ao vício já nos primeiros minutos do piloto. Uma história que se tornou facilmente uma de minhas favoritas e que pretendo revisitar quando possível.

4 comentários:

  1. Hey, tudo bem?

    Prison Break é um dos meus seriados favoritos, acho que esta entre os 5 favoritos. Eu sou apaixonada pela forma como toda as pontas são super amarradas no final, é um seriado tão inteligente. E fora que o Scofield é a coisa mais linda do mundo né?

    Beijos
    Pepper Lipstick

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  2. GabrielaCeruttiZimmermann9 de junho de 2014 às 09:38

    Pode ter certeza que Prison Break entrou pras minhas favoritas também, Bia. Adorei a forma como a trama se desenvolve. E sim, o Wentworth é lindo. :3


    Beijos!

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  3. Oi Gabi,

    Sinceramente essa série nunca despertou meu interesse, principalmente por que eu achava que ela estava mais pautada em cenas de ação. Agora com seus comentários e sabendo que rola uma boa conspiração vou ficar mais atento a ela e quem sabe... kkk

    Abraços!!!!

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  4. GabrielaCeruttiZimmermann12 de junho de 2014 às 17:30

    Pois eu te digo que pensava o mesmo, Jeferson. De fato tem muita ação, mas o brilhantismo do enredo e peculiaridade dos personagens se sobressai. Certamente uma série pra ser assistida.


    Abraço!

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