sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Primeiras impressões da Fall Season 2013/2014 – Parte 1


As primeiras de algumas.

Como seriadora compulsiva que sou não poderia deixar de conferir algumas (ok, várias) estreias dessa fall. Queria muito fazer um post de primeiras impressões pra cada nova série que irei acompanhar e talvez um balanço geral no fim da temporada. Infelizmente não tenho tempo para isso, mas também não queria abandonar totalmente a ideia. Decidi então comentá-las brevemente de quatro em quatro. E aqui vão as quatro primeiras na ordem que pude conferir.


Sleepy Hollow
O clássico A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça ganhou uma roupagem contemporânea nesta adaptação para a TV. A série que conta com a produção de Alex Kurtzman e Roberto Orci (Hawaii Five-0 e Fringe) trás Ichabod Crane (Tom Mison) para os dias de hoje, onde ele acaba virando uma espécie de assistente-parceiro da Detetive Abbie Mills (Nicole Beharie). E claro, sofre um choquinho cultural/temporal básico. Além disso, o diferencial dessa adaptação é que ela pende pro lado do ocultismo o que dá características bem legais à trama. Não vou dizer que a série é uma perfeição televisiva, ela até tem alguns aspectos “méh” como diria a Hanna do One Minute Review. Mas num geral ela é bastante atraente, e a química entre Crane e Abbie é tão boa que dá vontade de assistir só por eles. O fato é que Sleepy Hollow teve boa aceitação, e não só garantiu a temporada completa de 13 episódios como foi a primeira série da fall a ser renovada. Agora é torcer pra trama não se tornar repetitiva ou começar a abusar da nossa inteligência.


The Crazy Ones
Sempre gostei muito de comédias, assistia muitas quando era criança. Acontece que hoje elas são quase inexistentes na minha watchlist, isso porque existem poucas comédias no estilo que gosto. Mas eis que surge The Crazy Ones, marcando o retorno de Robin Williams a TV. E ao lado de Sarah Michelle Gellar. Eu não podia deixar de conferir né? Na série, Williams e Gellar são pai e filha. Simon e Sydney Roberts, donos de uma grande agência de publicidade mas que não está nos seus melhores dias. Simon é entusiasta e faz o que dá na telha, sobrando para Sydney fazer o trabalho sério. Há os outros personagens principais, que deram um breve vislumbre de quem são mas já foi o suficiente para cativarem. Enfim, é uma boa comédia que ainda pode evoluir muito. Tem piadas inteligentes e bons momentos de comédia familiar. A série também promete ótimas participações especiais. Já começou com Kelly Clarkson no piloto, imagina o que vem por aí?


Back in the Game
Essa eu meio que comecei a assistir por assistir, mas a história da família Gannon até que é legal. Terry (Maggie Lawson) acaba de se divorciar e se muda temporariamente com o filho Danny (Griffin Gluck) para a casa de seu pai, um grande jogador de beisebol aposentado conhecido como “The Cannon” (James Caan). Terry não se dá muito bem com o pai, e pra complicar ela e o filho não foram exatamente bem recebidos na cidade. Depois de algumas confusões, Terry acaba virando técnica do time infantil de beisebol em que Danny joga. Nota: o moleque tem um arremesso péssimo. A estreia foi bastante fraca se for analisar friamente, mas mostrou potencial tanto na trama quanto nos personagens que podem evoluir muito. Não é uma comédia pra dar gargalhadas, pelo menos não ainda, mas tem seus momentos. O entrosamento dos personagens é ótimos, tem ótimas tiradas e até uns momentos bonitinhos. E The Cannon é impagável!



Atlantis
Essa realmente comecei por acaso, já que só descobri a seu respeito pouco antes da estreia. Como adoro mitologia grega, não iria deixar passar. E uma série britânica é bom pra variar. A história começa no presente, quando Jason (Jack Donelly) faz uma expedição para tentar resgatar o barco afundado de seu pai. Mas algo acontece enquanto ele está no submarino e Jason acaba viajando no tempo e indo parar na lendária Atlantis. Ele já chega arrumando confusão e acaba sendo salvo por Pythagoras (Robert Emms), e logo conhece seu colega de quarto Hércules (Mark Addy). Esse trio promete se meter em boas enrascadas e nos divertir tentando sair delas. A série é uma dessas adaptações que não segue a risca o original, e foi feliz inovando em vários pontos. Como por exemplo, um Hércules velho, gordo e não muito esperto. Há muitos momentos cômicos que dão leveza a trama, o que considero positivo. Mas é claro que não deixa de ter boas cenas de ação. Também tem umas coisas meio bobinhas, mas no geral promete dar muito certo.

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