quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

True Detective – Primeiras Impressões


Intrigante, só que não.

Todo o ano tem pelo menos uma série que não estava em minha lista (e que geralmente nem sabia que estava sendo produzida), mas que começo a acompanhar porque vi no site onde baixo os episódios, li a sinopse e achei interessante. Geralmente é assim que pego os flops, porém algumas se mostram belas surpresas. A da vez é True Detective da HBO, mas em qual categoria ela irá se encaixar só o tempo dirá.

A série tem como proposta acompanhar um caso por temporada, trocando de elenco a cada ano. Nessa primeira temporada temos um caso envolvendo um serial killer ritualístico que os detetives Rust Cohle (Matthew McConaughy) e Martin Hart (Woody Harrelson) prenderam em 1995 e que a polícia procura novamente dezessete anos depois. E para isso precisa da ajuda deles. A trama é contada sobre as diferentes perspectivas de Rust e Martin, mostrando simultaneamente passado e presente.

Antes de expressar qualquer opinião preciso dizer que dificilmente gosto das séries de TV a cabo já no piloto. Na verdade, raramente gosto de fato das séries de TV a cabo. Muitos alegam que a TV a cabo tem mais qualidade que a TV aberta por fazer temporadas mais curtas e assim agilizar a trama. Isso até é verdade. Mas os episódios são muito longos e parados. Pessoalmente, me parece que episódios de 60min aumentam as chances de cenas e diálogos “enche linguiça”. (Embora isso não aconteça em Sherlock com seus episódios de 90min.) E foi exatamente isso que senti com o piloto de True Detective, que usou um episódio de 60min só pra apresentar os personagens.

Pessoalmente, não vi nada demais em True Detective. Achei parada e monótona como sua abertura. Vale pela atuação e caracterização de McConaughy, que ficou irreconhecível. Seu personagem, Rust, também é muito interessante. Um homem muito inteligente, mas estranho e calado devido a morte de sua filha. E foi ele que me instigou no final, levantando a questão de como pode ter ocorrido um crime feito pelo mesmo homem que ele e Martin prenderam há 17 anos. Sendo que ele parece saber o motivo. Então posso até assistir essa 1ª temporada, que será de oito episódios, por causa dele. Fazendo as próximas temporadas, caso haja renovação, dependerem do elenco.


E claro que como qualquer dupla de policiais, Martin e Rust tem suas discussões. Principalmente no carro, os clássicos carguments. Não chegam a ser hilários como os que costumamos ver (e adorar), mas são até bem reflexivos. Só não sinto que seja algo que vai ficar agarrado na mente do público.

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