terça-feira, 20 de maio de 2014

[Maratona de Vícios #12]: O Senhor dos Anéis


Uma grande missão e uma incrível jornada.

Depois de uma longa e incrível jornada estou aqui para contar sobre minha experiência na Terra Média. Bem, vocês já leram minha apreciação de O Silmarillion e minha aventura com O Hobbit. Mas deixei para um único post o que me foi proporcionado pelos livros mais famosos de J R R Tolkien, que formam a trilogia O Senhor dos Anéis.

A história começa sessenta anos depois das aventuras de O Hobbit. Bilbo decide que a festa de seu aniversário será também a festa de despedida, ele deixará o Condado. Como compartilha o aniversário com seu primo Frodo, a quem adotou como sobrinho e herdeiro, motivos para uma grande celebração não faltam. E surpreende a todos com a grandeza da festa e a forma que escolheu para se despedir.

Frodo herdara a maior parte dos bens de Bilbo, incluindo a toca e o precioso anel que tirara de Gollum. Mas só alguns anos depois, quando finalmente teve certeza, o Mago Gandalf revela que se trata do Um Anel. Ele exerce um grande poder sobre quem o possui, sendo capaz de provocar a devastação. A missão de Frodo é destruir o Um Anel e dar fim a guerra, mas não pode fazer isso sozinho. Por mais personalidade que tenha, o Um Anel não deixaria.

Frodo parte inicialmente com seu fiel seguidor Sam e seus amigos Pippin e Merry. Todos hobbits. Depois de alguns dias de uma tortuosa viagem se escondendo dos Cavaleiros Negros a comitiva fica completa com a adição de dois representantes dos homens, Aragorn e Boromir, um dos elfos, Légolas, um dos anões, Gimli, e finalmente o Mago Gandalf. Que teve problemas e não pode se juntar ao hobbits desde o início. Mas esse é só o começo da conversa.

É impressionante como J R R Tolkien conseguiu criar um universo rico e amplo a ponto de proporcioná-lo de diferentes formas em cada sequência de sua obra. O Silmarillion (embora seja uma obra póstuma) é como aprender sobre a origem de algo realmente grandioso. O Hobbit é como viver uma grande aventura. E apesar de O Senho dos Anéis lhe dar seguimento é algo muito mais intenso e até um pouco mais dramático.

Cada leitura tem seu tempo, e O Senhor dos Anéis não deve ser lido com pressa. A Terra Média precisa ser vivida, e se Tolkien foi minucioso em sua criação foi com esse intuito. As descrições dos lugares, da caracterização e emoções dos personagens são tão completas que é fácil imaginá-los. As cenas de ação são ágeis e os diálogos muito bem elaborados. Alguns até com ótimo tom de sarcasmo. Há ótimos trechos. E sou completamente apaixonada pelas distintas personalidades de tão diversos personagens. Incluindo Gollum, que desperta diferentes sentimentos. Mas sobretudo se mostrou ainda mais uma história sobre amizade, confiança, honra e esperança.

Tolkien escreveu O Senhor dos Anéis entre 1937 e 1949. Planejava de início realizá-lo em volume único, e embora possa ser encontrado nesse formato foi originalmente publicado em três volumes entre 1954 e 1955. São eles A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei. Esse último traz apêndices que ampliam os conhecimentos a Terra Média, como árvores genealógicas, calendário, linha do tempo e etc. Tenho a trilogia em edição de capa flexível com ilustrações de Tolkien da editora Martins Fontes, que fez trabalho primoroso.

Sobre as adaptações cinematográficas, já confessei meu vexame de ter visto apenas A Sociedade do Anel e o primeiro de O Hobbit. Mas quero tentar me programar pra assistir todos os filmes e ficar preparada para a terceira e última parte de O Hobbit. Até porque há atores que gosto muito no elenco.

Terminei O Senhor dos Anéis com o sentimento de quem viveu uma jornada gratificante. Faria de novo e certamente farei, provavelmente até mais de uma vez.

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