quarta-feira, 14 de maio de 2014

Vikings – Balanço da 2ª temporada


 “After the night when I wake up, I'll see what tomorrow brings”

Impressionante como essa série evolui cada vez mais. E no início achei que seria só mais uma em minha grade, só pra saber um pouco mais sobre a civilização nórdica. Mas o que eu já amava na 1ª temporada ficou ainda mais intenso e real nesse ano. As batalhas, os conflitos pessoais, as reviravoltas, tudo cada vez mais crível e empolgante. Essa é minha Vikings!

Mais intensa também ficou minha relação de amor e ódio com Ragnar. Se já não fosse bastante ruim na temporada passada ele trair a Lagertha com a piriguete da Princesa Aslaug num lugar onde até o filho podia ver, quando descobriu que ela estava grávida propôs que vivessem os três juntos e felizes sob o mesmo teto. Pois vários Ealrs tem duas esposas, e por quê ele não teria? E ainda ficou chateado quando Lagertha pediu divórcio e foi embora. Tenha santa paciência! Mas não dá pra negar o ótimo líder e pai que Ragnar é. Foi bastante emocionante o discurso solitário de despedida para a pequena Gyda, uma vez que ele não estava presente quando sua adorada filha partiu.


Quem adoro cada vez mais são Lagertha e Bjorn. Lagertha é mulher guerreira que não deixa nada a rebaixar. Preferiu pedir divórcio e ir embora de cabeça erguida do que passar uma vida de submissão. E na hora de escolher com quem ficar, Bjorn escolheu sabiamente a mãe. O tempo passou e mãe e filho ficaram cada vez mais leais. Lagertha tirou de letra o fato de seu segundo marido ser violento e nunca deixa por menos. (“Eu sou sua esposa, não sua puta.”) Mas o dia em que os abusos se tornaram públicos e Lagertha se tornou Earl foi louvável. Agora pode ir pra batalha sempre que quiser e pelo que quiser. Está divando na aliança com Ragnar para conquistar terras férteis na Inglaterra. E ficou bastante feliz em aprovar o romance de Bjorn com Porrun, mesmo antes de Aslaug libertá-la.

Floki e Athelstan me surpreenderam muito nessa temporada. Já gostava deles, mas seus conflitos só os engrandeceram. Adoro Floki e suas doidices, mesmo menosprezando Athelstan. Então fiquei feliz quando ele não morreu no início da temporada e pelo lindo casamento com Helga. Mas aí ele começou a se bandear pro lado do Rei Horik e fiquei com muita raiva dele. Como podia trair Ragnar? Como podia querer matar Bjorn que sempre gostou tanto dele? Mas não é que Floki me enganou direitinho? Adorei a cara do Rei Horik quando descobriu que o traído da história era ele! Já Athelstan me deu mais pena que nunca. Estava aprendendo a lutar e de repente se viu abandonado em sua antiga terra. Começou a ter visões e a questionar qual era sua verdadeira fé. No Deus cristão ou nos vários deuses nórdicos? Mas nada melhor do que vê-lo de volta ao povoado de Ragnar, pois sua verdadeira fé é na lealdade.


Quem me desperta diversos sentimentos são Siggy, Rollo e Aslaug. Siggy e Rollo mesmo dão um show em me jogar de um lado pro outro. Parecem sinceros na hora de ajudar Ragnar e defender o povoado, e de repente só falam em tomar o poder. Rollo parece honesto quando quer fazer as pazes com Ragnar assim como Siggy com sua amizade com Lagertha, mas só querem de volta o que lhes foi tirado. Realmente não sei o que pensar deles. Odeio a Aslaug e como ela se acha melhor, como quis tirar o lugar da Laguertha. Mas simpatizei um pouquinho com ela quando se recusou a sacrificar o filho que nasceu com má formação. Nesse momento até me emocionei com ela. Mas ainda odeio a Aslaug.

Vikings conquistou a renovação ainda nos primeiros episódios, e a 3ª temporada promete dominar ainda mais. Pena que seja só em 2015, mas o importante é que venha. Porque eu acredito que a jornada está apenas começando.

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