sábado, 10 de outubro de 2015

Primeiras Impressões Fall Season 2015 (21/09/2015 a 30/09/2015)


Mais e mais séries.

A Fall Season 2015 chegou! E com ela não só o retorno das séries que tanto amamos quanto muitas estreias promissoras (ou não). Os posts de primeiras impressões são sempre bastante requeridos, mas infelizmente fazer postagens individuais desse tipo não é mais viável. Porém, decidimos nos juntar (Gabi e Ítalo) para comentar algumas estreias de tempos em tempos em postagens únicas. Como foi feito no início do blog. Se gostarem, seguiremos com esse formato.

Blindspot ● NBC ● 21/09/2015 - por Gabriela
Sabe aquela série que você precisa conferir pelo simples fato de que pode dar muito certo ou muito errado? Foi a minha sensação ao conferir a premissa de Blindspot. Uma sacola endereçada ao FBI é deixada na Time Square, e dentro dela há uma mulher nua com tatuagens misteriosas e nenhuma memória de sua vida até esse momento. A Jane Doe (Jaimie Alexander) - como são chamadas as desconhecidas - tem o nome do Agente Kurt Weller (Sullivan Stapleton) tatuado em tamanho família nas costas, mas um não significa absolutamente nada para o outro. O fato é que as tatuagens são como um grande quebra-cabeça, com diversos enigmas que levarão à crimes que acontecerão. Isso faz com que Jane e Kurt precisem trabalhar juntos para evitar que tragédias aconteçam e tentar descobrir quem ela é. Bem, o que me chamou atenção foi essa mistura de Prison Break e Maze Runner em Jane. (Entendedores entenderão.) O piloto, que está disponível na web desde 10 de agosto, foi bem empolgante e suficiente para levantar algumas teorias. O elenco é muito bom, mas Alexander em particular merece uma atenção especial. Ela dá a Jane uma expressão forte e determinada com o olhar fragilizado de alguém que não se lembra nem do próprio nome. Poucos conseguiriam isso, e ela consegue brilhantemente bem. Entretanto, é uma trama que depende muito de como será levada. Por enquanto sigo com ela.

Limitless ● CBS ● 22/09/2015 - por Ítalo
O filme que virou série, ou a série do filme? Pra quem ainda não conhece, ou nunca assistiu, Sem Limites é um filme de 2011 com Bradley Cooper, Abbie Cornish e Robert De Niro. Se você está pensando em assistir a série da CBS de mesmo nome, é bom conferir o filme antes, pra não perder alguns detalhes importantes. Pois bem, a proposta de Limitless é dar continuidade ao filme de 2011. Mas, será que foi uma boa ideia? Eu adoro o filme, já assisti umas 3 vezes e na semana da estreia da série tive que conferir novamente. A série segue alguns anos após os acontecimentos finais do filme, vemos Eddie Morra (Cooper) tentando a reeleição ao senado e só. A história se desenrola com outros personagens, outros enredos, um pouco diferentes do filme. Muitos pontos idênticos ao filme, o início mesmo, até cerca de metade do episódio, me senti assistindo um remake do mesmo, o que desmoronou minha expectativa com o seriado. Faltou um pouco de "tchan" na série, de um elemento que tem muito presente no filme, de algo que empolgasse e deixasse o espectador vidrado à tela. Enfim, a série (e o filme) contam a história de uma droga, NZT, que permite que o usuário acesse 100% da capacidade cerebral e, com isso, ter uma capacidade fantástica. Mas a droga possui efeitos colateral, que nem todos tem acesso, exceto Eddie Morra que conseguiu sanar esses problemas. Bom, a série toma uma realidade diferente, inserindo FBI e casos que acredito que tornará uma série procedural. Entretanto, darei mais algumas chances e continuarei assistindo pois gosto bastante do filme e verei o que vai acontecer, mas, até agora, pra mim, Limitless está longe de ser uma das melhores estreias da Fall 2015. E eu esperava ver mais do Bradley Cooper, infelizmente não aconteceu. A série ainda tem no elenco Ron Rifkin (Alias) e Blair Brown (Fringe), ou seja, mais um motivo pra continuar a ver.

The Player ● NBC ● 24/09/2015 - por Ítalo
A série revela uma premissa que me interessou ao ponto de conferir o piloto. A enredo se passa em Las Vegas e conta a história de Alex Kane, um ex-agente de operações especiais que se tornou um especialista em seguranças que, em um momento de sua vida, o Sr. Johnson, líder de uma organização secreta chamada de House (A Casa), cruza o seu caminho oferecendo um "emprego". O objetivo da Casa é "gerenciar" uma rede de apostas em que os membros apostarão se o Jogador (The Player/Alex Kane) conseguirá ou não evitar um crime. Até aí, tudo bem, ótimo e uma premissa bem envolvente, até na série mesmo, com cenas de ação, corridas, tiros e lutas (algumas mal feitas). O fato é que a série deu uma pegada meio Person of Interest, já que os crimes são previstos antes de acontecer. O enredo em si me agradou muito, mas o desenvolvimento da série não. Algumas atuações fracas não convenceram, apesar de contar com Wesley Snipes no elenco. As cenas ainda não me agradaram, algumas edições mal feitas, outras desnecessárias, fora que, pra mim, teve muitas cenas em que era gritante a "mecanização", algo feito artificialmente, feio aos olhos. Por enquanto, ainda não sei se continuo com a série, já que coloquei muita expectativa e não foi muito legal. Acho que flopa.

Quantico ● ABC ● 27/09/2015 - por Gabriela
Eis aí o que foi uma grande surpresa para mim. Achei a sinopse interessante, tem o Jake McLaughlin de Believe e então resolvi conferir para ver no que dava. O resultado foram 40m de olhos vidrados na tela ansiando para descobrir cada vez mais. A trama, que revesa presente e passado, gira em torno de um diversificado grupo de jovens brilhantes selecionados para uma nova divisão do FBI que visa o terrorismo interno. Aquele que não é praticado por redes e extremistas, mas pelos próprios cidadãos americanos. No presente vemos as consequências de uma grande explosão no centro de Nova York, o maior atentado desde 11 de setembro de 2001. No passado, vemos como foi o treinamento deles e um pouco de suas histórias conforme Alex Parrish (Priyanka Chopra) - uma deles - responde a um inquérito. Isso porque um deles é um terrorista, o FBI falhou em seus testes. Ou será que não? Logo se percebe que há muito mais por trás disso tudo e será difícil traçar uma linha entre heróis e vilões. Outra coisa interessante e que foi o Ítalo que me fez perceber é que essa parece ser a primeira série policial a não seguir o formato procedural na TV aberta americana. Essa é uma baita novidade e me agradou a forma como foi apresentada. Os personagens também parecem bem construídos e o elenco ótimo. Com certeza pretendo seguir com ela.

Grandfathered ● FOX ● 29/09/2015 - por Gabriela
Procurando uma comédia, encontrei essa com um trailer fofo e Josh Peck no elenco. Trata-se de um sitcom família, daqueles que até andam fazendo falta. Jimmy Martino (John Stamos) é um milionário dono de um restaurante em Nova York, um cara que tem tudo menos uma família. Ele dizia pra quem quisesse ouvir que gostaria de ter uma, mas não falava sério. Até que um dia um jovem chamado Gerald (Peck) o procura e se apresenta como seu filho, e ele tem uma filhinha! O choque de Jimmy foi grande, e não é para menos. Mas ele vivia dizendo que queria uma família e Gerald sente mais necessidade de uma figura paterna que nunca. O engraçado a princípio é ver os funcionários do restaurante reprovando a atitude inicial de Jimmy de tentar afastar Gerald. E as consequências iniciais desse novo convívio continuam a diversão. Fora que a menina, Edie, é uma verdadeira graça. Comédias geralmente demoram um pouco a engrenar, mas essa já começou de um jeito bem satisfatório. Espero que dê certo, não costumo ter sorte com comédias e desejo que dessa vez eu realmente acerte minha aposta.

Code Black ● CBS ● 30/09/2015 - por Ítalo
A nova série médica da atualidade traz algo, pelo menos pra mim, completamente novo. Já tinha assistido séries médicas antes, mas nenhuma com essa concepção e desse jeito como Code Black apresenta aos telespectadores. Já vi/li dizendo que se parece muito com Grey's Anatomy, mas como não assisto, não posso comparar. A nova série da CBS acompanha um grupo de médicos residentes que chegam ao maior Pronto Socorro dos EUA, do Hospital Angels Memorial em Los Angeles. A série já inicia retratando o que seria o Código Preto e que nos PS médios acontece cerca de 5 vezes por ano e no do Hospital em questão chega a atingir a marca de 300 vezes ao ano. Mas só pra esclarecer, o Código Preto é um momento no PS em que há um grande fluxo de pacientes, entretanto não há recursos suficientes para tratá-los. O que acontece é que o que vimos na série lembra muito o SUS no Brasil, entretanto, na série, é de forma "pomposa", por assim dizer. O primeiro me agradou muito, assisti que nem notei o tempo passando. Então, por enquanto, continuo com a série e vamos ver o que vai acontecer.

Bônus:

Supergirl ● CBS ● 26/10/2015 - por Ítalo

A moda agora é: super-heróis. Alguém ainda duvida disso? A nova posta da CBS é seguir os passos da ABC e CW (Netflix também) e produzir uma série baseado em super-heróis. A bola da vez é a prima do Smallvile Clark Kent, o carinha que veio lá do outro planeta Krypton. A história narrada conta a vida de Kara Zor-El que foi enviada à Terra com a missão de cuidar de seu primo Kal-El (o Superman). Entretanto, durante o caminho à Terra, sua nave desvia da rota e acaba ficando presa na "zona fantasma". Após 24 anos nessa zona, onde o tempo não passa, ela chega à Terra e descobre que seu primo é um herói e não precisa mais de sua ajuda. Agora, sem uma missão, ela acaba escolhendo levar uma vida normal. Só que, anos depois, já adulta, Kara decide não esconder mais seus poderes, tomando a decisão de seguir o mesmo caminho de seu primo. Bom, o que me fez ter a possibilidade de acompanhar a série e assistir seu piloto é o tema (tirando o fato que eu não conhecia essa história da Supergirl direito). O piloto é bem construído e MUITA coisa acontece já de cara, o que pode ser difícil acompanhar o ritmo e manter o mesmo nível. As atuações, por outro lado, são um pouco fracas e deixam a desejar. Meio cansativas mesmo. Assim, se a série vai pra frente ou não depende muito do desenrolar da história nessa primeira temporada. Tem tudo pra ser boa e um sucesso e como o episódio piloto foi vazado em maio (juro, MAIO), teve um tempo bom pra corrigir algumas falhas, o que seria bom se acontecesse. Por enquanto, também seguirei com ela e assistirei novamente o piloto no dia 26/10 para saber se corrigiram alguma coisa.

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