sábado, 12 de dezembro de 2015

[Indicação de Filme] Anjo de Vidro

Título: Anjo de Vidro
Título original: Noel
Ano: 2004
Elenco: Susan Sarandon, Paul Walker, Penélope Cruz, Alan Arkin, Marcus Thomas e Robin Williams
Direção: Chazz Palminteri
Roteiro: David Hubbard
Produção: Al Corley, Bart Rosenblatt, Eugene Musso e Howard Rosenman
Trilha Sonora: Alan Menken
Gênero: Drama
Tempo: 96min
Censura: Livre
País: Estados Unidos, Canadá

Sinopse: É Natal em Nova York. As ruas estão cobertas de neve, músicas natalinas estão por toda parte e as pessoas andam apressadas em direção às lojas, para comprar os presentes de última hora. Porém um grupo de pessoas está completamente à parte deste clima. Alguns deles são Rose, uma mulher emocionalmente frágil cuja mãe está no hospital, e Mike, um policial que briga com um homem mais velho. Porém alguns encontros na véspera de Natal fazem com que eles repensem a vida.


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Levei certo tempo para pensar em um filme de Natal (já que estamos em dezembro) que atendesse os requisitos básicos da coluna: um filme que não é do ano e/ou pouco conhecido. Até que me dei conta de que Anjo de Vidro era o candidato ideal, pois apesar dos célebres nomes em seu elenco conheço pouquíssima gente que o assistiu.

A premissa do filme funciona mais ou menos como aqueles livros de contos ou especiais de TV sobre Natal, com histórias de pessoas que não se conhecem mas que possuem algum tipo de conexão. Temos Rose (Susan Sarandon), uma mulher solteira que passará o Natal cuidando de sua mãe, que sofre de Alzheimer. O casal Nina (Penélope Cruz) e Mike (Paul Walker), cujo casamento está a beira do limite por causa do ciúme exagerado dele. Artie (Alan Arkin), um senhor que fica um tanto obcecado atrás de Mike. Jules (Markus Thomas), um garoto que quer se machucar a qualquer custo. E por fim Charlie (Robin Williams), um homem misterioso cuja história se mantém em segredo até quase o fim do filme.

Essas tramas tem como um dos pontos em comum o fato de que em algum momento são levadas ao lugar mais inusitado para uma história de Natal, um hospital. Estamos acostumados a ver histórias felizes nessa data pois queremos estar felizes nesse momento, mas é um fato incontestável que coisas ruins não deixam de acontecer por causa da data. Mas o filme não serve para deixar triste, não. O objetivo é mostrar o que está acima do comércio, dos presentes, da decoração bonita. É engraçado perceber como a data serve hora como reles pano de fundo e hora como fio condutor dos eventos, mas o que realmente importa são essas pessoas e suas vidas. E aí está a magia do filme, nos lembrando da compaixão, empatia e perdão.

Lembro que este foi o primeiro filme de Natal que vi sem ser algo de Papai Noel, elfos, renas... Enfim, sem ser um filme para crianças. E me marcou por sua beleza dramática, sua profundidade poética e por nos fazer refletir sobre que tipo de pessoa somos no Natal. Mais do que isso, como levamos nossas vidas e ver o que precisa ser mudado.

Dramático, poético, bonito e repleto de excelentes atuações. Esses são alguns dos motivos pelos quais indico esse filme para ser visto não só no Natal mas em qualquer época do ano. E se você quer descobrir o que o anjo de vidro que dá nome ao filme em português tem a ver com a história, assista o filme e descubra.

Trailer

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