Título original: Noel
Ano: 2004
Elenco: Susan Sarandon, Paul Walker, Penélope Cruz, Alan Arkin, Marcus Thomas e Robin Williams
Direção: Chazz Palminteri
Roteiro: David Hubbard
Produção: Al Corley, Bart Rosenblatt, Eugene Musso e Howard Rosenman
Trilha Sonora: Alan Menken
Gênero: Drama
Tempo: 96min
Censura: Livre
País: Estados Unidos, Canadá
Sinopse: É Natal em Nova York. As ruas estão cobertas de neve, músicas natalinas estão por toda parte e as pessoas andam apressadas em direção às lojas, para comprar os presentes de última hora. Porém um grupo de pessoas está completamente à parte deste clima. Alguns deles são Rose, uma mulher emocionalmente frágil cuja mãe está no hospital, e Mike, um policial que briga com um homem mais velho. Porém alguns encontros na véspera de Natal fazem com que eles repensem a vida.
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Levei
certo tempo para pensar em um filme de Natal (já que estamos em
dezembro) que atendesse os requisitos básicos da coluna: um filme
que não é do ano e/ou pouco conhecido. Até que me dei conta de que
Anjo de Vidro era o candidato ideal, pois apesar dos célebres
nomes em seu elenco conheço pouquíssima gente que o assistiu.
A
premissa do filme funciona mais ou menos como aqueles livros de
contos ou especiais de TV sobre Natal, com histórias de pessoas que
não se conhecem mas que possuem algum tipo de conexão. Temos Rose
(Susan Sarandon), uma mulher solteira que passará o Natal cuidando
de sua mãe, que sofre de Alzheimer. O casal Nina (Penélope Cruz) e
Mike (Paul Walker), cujo casamento está a beira do limite por causa
do ciúme exagerado dele. Artie (Alan Arkin), um senhor que fica um
tanto obcecado atrás de Mike. Jules (Markus Thomas), um garoto que
quer se machucar a qualquer custo. E por fim Charlie (Robin
Williams), um homem misterioso cuja história se mantém em segredo
até quase o fim do filme.
Essas
tramas tem como um dos pontos em comum o fato de que em algum momento
são levadas ao lugar mais inusitado para uma história de Natal, um
hospital. Estamos acostumados a ver histórias felizes nessa data
pois queremos estar felizes nesse momento, mas é um fato
incontestável que coisas ruins não deixam de acontecer por causa da
data. Mas o filme não serve para deixar triste, não. O objetivo é
mostrar o que está acima do comércio, dos presentes, da decoração
bonita. É engraçado perceber como a data serve hora como reles pano
de fundo e hora como fio condutor dos eventos, mas o que realmente
importa são essas pessoas e suas vidas. E aí está a magia do
filme, nos lembrando da compaixão, empatia e perdão.
Lembro
que este foi o primeiro filme de Natal que vi sem ser algo de Papai
Noel, elfos, renas... Enfim, sem ser um filme para crianças. E me
marcou por sua beleza dramática, sua profundidade poética e por nos
fazer refletir sobre que tipo de pessoa somos no Natal. Mais do que
isso, como levamos nossas vidas e ver o que precisa ser mudado.
Dramático,
poético, bonito e repleto de excelentes atuações. Esses são
alguns dos motivos pelos quais indico esse filme para ser visto não
só no Natal mas em qualquer época do ano. E se você quer descobrir
o que o anjo de vidro que dá nome ao filme em português tem a ver
com a história, assista o filme e descubra.
Trailer
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