quarta-feira, 26 de agosto de 2015

[Indicação de Filme] A Morte e Vida de Charlie

Título: A Morte e Vida de Charlie
Título original: Charlie St. Cloud
Ano: 2011
Elenco: Zac Efron, Amanda Crew, Charlie Tahan, Kim Basinger
Direção: Burr Steers
Produção: Marc Platt, Ben Sherwood
Gênero: Drama, Romance
País: Estados Unidos, Canadá

Sinopse: Os irmãos Charlie e Sam formavam uma dupla e tanto, mas um trágico acidente os separou. Apesar disso, Charlie conseguiu manter contato com ele após a morte e tornou-se um cara estranho e recluso, abandonando seu futuro para trabalhar no cemitério da pequena cidade. Anos mais tarde, Charlie reencontra uma jovem da escola e passa a sentir por ela uma forte atração. Agora, ele precisa decidir entre manter a promessa que fez ao irmão de nunca mais o abandonar, ou seguir o desejo de seu próprio coração e dar um novo rumo para a sua vida.

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Apesar de fazer parte da equipe dos Constantes & Variáveis, que tem grande parte do conteúdo voltado a filmes e séries, confesso que não tenho lá um grande costume de correr atrás de produções que não fazem parte da indústria da animação. Diferente da minha grande amiga e colega de equipe Gabi, que não deixa passar nada, eu geralmente espero que os filmes cheguem até mim, e foi assim com A Morte e Vida de Charlie.

Lembro que na época em que eu assisti A Morte e Vida de Charlie ainda tinha a imagem High School Musical do ator Zac Efron, não que isso fosse um problema - até porque eu praticamente cresci assistindo HSM -, mas por ter essa ideia precipitada, não pensei que o filme fosse abordar uma história tão forte.

Tudo começa quando os irmãos Charlie e Sam sofrem um acidente de carro. Sam, o mais novo, não resiste e deixa sobre Charlie todo o peso na consciência diante da tragédia e do sentimento de culpa. Porém, antes dessa dramática separação, os dois haviam combinado de treinar beisebol todos os dias ao entardecer e, para a surpresa de Charlie, Sam estava lá: “todos os dias, durante 1 hora aos canhões do pôr do sol”.  

O plano de ir para faculdade e quaisquer outros foram eliminados de sua vida, Charlie tornou-se funcionário do cemitério da pacata cidade onde vivia, e religiosamente encontrava-se com o irmão ao entardecer durante anos e anos. Eis que surge Tess, uma ex-colega de turma, para balançar a sua rotina.

Por mais que o filme enfatize o romance de Charlie e Tess, o amor entre ele e o irmão mais novo é o que mais se destaca em A Morte e Vida de Charlie. A percepção que tive ao assistir o filme era que Sam sabia exatamente tudo o que estava acontecendo (ou o que tinha acontecido), mas não via problemas em continuar tendo contato com o seu irmão mais velho. Por outro lado, em Charlie eu consegui enxergar o desespero e a aflição em perder a conexão com Sam.

Me apaixonei tanto pelo filme que logo em seguida li o livro! Normalmente é ao contrário, mas neste caso eu nem sabia da existência do livro antes e foi maravilhoso conferir a história com os detalhes da obra impressa. A Morte e Vida de Charlie é um filme profundo, que permite a interpretação individual. Indico a todos que se permitam refletir sobre a morte e a vida.

"Sempre seremos irmãos."



Trailer

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